Toda
a paranoia nazista de Hitler foi construída a partir do seu conceito doentio de
“pureza racial”, a árvore genealógica era crítica, os adeptos e seguidores de
Adolfinho tinham de provar descender de uma sólida descendência germânica, caso
não, toda a família e o próprio indivíduo eram mortos, mas enquanto isso tudo
acontecia a olhos vistos, a família do Furer era um mistério.
Acontece
que seus ancestrais estavam longe dos ideais de pureza racial “super humana”
dos nazistas, o próprio Hitler uma vez disse em 1930 “Essas pessoas não podem
saber quem sou, não podem saber de onde vim e de que família descendo”.
Quanto ao quesito
família, Hitler tinha muito a esconder, era recheado de histórias bizarras,
como por exemplo:
Seu meio irmão Alois
Hitler Jr, que era bígamo
Sua irmã Paula Hitler
era noiva com um assassino em massa
Sua sobrinha tirou a
própria vida
Uma prima distante
foi morta por seus criados
Um sobrinho foi sacrificado
na selvagem frente oriental
Já outro puxou a malcaratisse de Aldolfinho e foi para os EUA, e a frente da TV
declarou guerra contra ele.
Pelos
padrões nazistas a árvore genealógica de Hitler tinha raízes suspeitas e o
ditador encobria sistematicamente sua ancestralidade, até os dias de hoje,
pouco se sabe sobre seus parentes próximos.
Enquanto
muitas informações foram perdidas ou suprimidas com o tempo, historiadores
juntam as peças de detalhes fantásticos e até obscuros, como por exemplo sobre
um ditador obcecado por superioridade e pureza racial era ele mesmo fruto de um
passado duvidoso e problemático.
Adolfinho
pode ter tentado esconder o passado bizarro de sua família, mas, parece que o
passado dos Hitler’s não era imune aos tentáculos da polícia secreta nazista.
Em
Janeiro de 1944, seu secretário particular Martin Bormann, recebeu um documento
bombástico do chefe da SS nazista Heinrich Himmler, era um arquivo secreto
sobre os parentes do Furer, Himmler havia dado ordens que a GESTAPO não
poupasse esforços para pôr à prova a respeito dos rumores de que Hitler tivesse
parentes em Graz, na Àustria.
A
família Feit estava ligada intimamente a família de Hitler e, assustadoramente
haviam vários casos de insanidade na família, esses casos incluíam o da prima
de Hitler, Aloisia Feit.
Analisaram
os casos e foi notório que haviam casos de distúrbios psiquiátricos na família
de Hitler.
A prima de Hitler, Aloisia
Feit, era esquizofrênica, ficou trancada por anos em uma instituição mental,
até se tornar mais uma entre as dezenas de milhares que os nazistas
consideraram “indignas de viver”, ela foi mandada para a instituição RartHine,
que por sua vez era inicialmente uma instituição onde as crianças e depois os
adultos eram levados e, depois de avaliados como incapazes , eram assassinadas
Aloisia
foi morta nas câmaras de gás de RartHine em dezembro de 1940, maaaaas, ainda
existiam outras pendências sobre o passado de Hitler que não poderia ser erradicado
nas câmaras de gás.
A medida que o
partido nazista foi tomando corpo em 1920, os inimigos políticos de Hitler começaram
a questionar suas origens familiares principalmente por parte de pai, até
rumores que Hitler tinha sangue judeu, e quando a coisa foi ficando feia para
Adolfinho, ele recorreu ajuda de um genealogista chamado Karl Friedrich von
Frank, Karl reconstruiu a árvore genealógica de Hitler voltando vários séculos.
Adolfinho
ficou satisfeito e mandou que ela fosse publicada, e até escreveu para Frank
dizendo “até onde eu e minha irmã podemos dizer, isso é BEM CORRETO...”.
O
genealogista deu um mole imenso, ele colocou o nome “Salomon” por engano, os
oposicionistas se agarraram ao nome aparentemente judeu, os jornais espalharam
chocantes histórias sobre as possíveis raízes judias de Hitler, fotos de
túmulos judeus apareciam nos jornais com os sobrenomes semelhantes a Hitler, e,
para o azar de Adolfinho, Hitler era um nome comum em algumas partes da Polônia
, logo, a árvore genealógica feita por Frank pouco ajudou, e sendo sincero,
ferrou de vez com a vida de Hitler em relação aos rumores de que ele pudesse
ter sangue judeu.
Mas,
o que o leitor deve estar pensando a respeito do que foi feito da extensa lista
de documentos levantados pelo genealogista a cerca da família de Hitler?, os documentos
mais abrangentes foram escondidos depois da guerra, espremidos em um cano de
esgoto em 1945, poucos anos depois eles foram empilhados em um canto de uma
sala oculta atrás das estantes na majestosa biblioteca na casa de Frank, os fragmentos
remanescentes foram cuidadosamente limpos e recuperados e encontram-se hoje na
biblioteca nacional da Bavária, os historiadores contemporâneos examinaram
todos os documentos, porém, de fato não encontraram nenhum traço ou indício de
que haveria algum ancestral judeu na família de Hitler, mas, os ancestrais
de Hitler não eram um modelo de perfeição necessária para os padrões nazistas.
Sua
mãe e pai eram primos distantes, duas famílias estreitamente aparentadas a
gerações, e, tão próximos que, o padre local na ocasião do casamento de seus
pais, só puderam se casar com uma autorização especial do vaticano, autorização
essa que curiosamente abriu caminho para o nascimento da criança responsável
pelo capítulo mais monstruoso da história da humanidade.
Em
meio ah essa história nebulosa, veio muitos anos depois do fim da guerra, em
Frankfurt, mais um capítulo que deu mais luz sobre a mãe do menino que se
transformou em um assassino em massa e levou o mundo ah guerra.
Tal
informação veio de uma mulher com uma história extraordinária, ela alega ter
sido adotada pelo meio irmão de Hitler, Alois, ela não revelou seu verdadeiro
nome e mudou de aparência, mas revelou um incrível indicio sobre a história da
família de Hitler.
Em
1945, Alois Hitler e sua esposa Hedwig, supostamente fugiram de Berlim e
conseguiram chegar a Hamburgo, alugaram um dormitório na cidade portuária, e o
irmão de Hitler e a esposa acabaram adotando a filha da senhoria , que era
viúva, foi essa mulher que apareceu anos depois com a surpreendente revelação.
Ela
disse que Alois contava histórias sobre o irmão, e sempre pedia que ela nunca
falasse sobre isso ás pessoas, ela dizia que o pai adotivo sempre usava um bigode
estranho, que depois ela percebeu que era o mesmo usado por Hitler, mas o fato
de suar o mesmo tipo de barba e ter seu sobrenome tornou-se um fardo para Alois
depois da quedo do Reich, mudou então seu sobrenome para Hiller, o que não
mudou seu passado de ter tentado tirar proveito de ser meio irmão do todo
poderoso Hitler.
Ela
disse ainda que mais tarde, mais dois familiares se juntaram a Alois e sua
esposa em Hamburgo, eram supostamente o primo de Hitler, Hans e sua esposa
Herna, Tia Herna queria escrever um livro sobre a família e, usou o meio irmão
de Hitler como fonte, mesmo Alois sendo extremamente reservado, Herna
malandramente perguntava coisas sobre a família para depois usar isso em seus
manuscritos.
As
400 páginas sobre as crônicas familiares de Herna nunca foram publicadas,
muitos supostos registros de Hitler foram falsificados, nesse caso, o papel e a
caligrafia foram examinados, e considerados verdadeiros.
Os
manuscritos começam com a infância de Hitler em Braunau am Inn, Áustria, seu
pai era um fiscal alfandegário orgulhoso do seu trabalho mas um cavalo com a
família, Herna escreve que o pai batia no jovem Hitler e sua mãe o protegia com
o corpo, fazendo com que o futuro ditador desenvolvesse um laço estreito com a
mãe, seu pai teve um mal súbito sob uma taça de vinho em um Pub em 03 de
Janeiro de 1903, e sua mãe morreu de câncer em 21 de Dezembro de 1907, tal
relato de Herna foi comprovado verdade quando comparado à uma frase de Hitler
em sua auto-biografia quando disse, “Tive respeito por meu pai, mas amava minha
mãe”.
Assim como o pai de Hitler,
ele tornou-se intimo de seus parentes com trágicas consequências, Hitler alugou
uma casa em Obersalzberg, próximo da pitoresca cidade balneária de Berchtesgaden,
na Baviera, sua meio irmã Angela Hitler cuidaria da vida doméstica e levou sua
filha Gely com ela
foi
uma decisão fatal, o tio Adolf foi arrebatado pela jovem sobrinha,
desenvolvendo uma relação muito estreita e intensa com a menina, Gely
acompanhava o tio em algumas viagens, viagens essas que iam desde reuniões do
partido à jantares com executivos.
Gely
ficou impressionada com a popularidade do Tio, mas sofria com a paranoia doentia
e controladora do tio, segundo os
relatos de Herna, Hitler restringia a vida
pessoal dela, ela não sabia como se livrar disso, não confiava nem na própria
mãe, mudou-se para o apartamento luxuoso de Hitler, mas para ela isso foi como uma gaiola de ouro, profundamente deprimida, ela chegava a chamar Hitler publicamente
de monstro, dizia ela “ninguém imagina o que ele exige de mim”.
Em
Setembro de 1931 Gely foi encontrada morta no apartamento do Tio, aparentemente
tinha atirado em si mesma com a pistola de Hitler.
Foi
descartado homicídio por parte de Hitler pois ele havia ido discursar em
Hamburgo, e estaria em Hamburgo na hora que ela se matou, como o mundo não
tomou conta disso na época, podemos imaginar que Hitler tomou precauções para
isso não vazar na mídia, e sua irmã Angela, mesmo tendo perdido a filha,
continuou fiel ao irmão (outra louca pelo visto).
Não
era só Angela Hitler que parecia ter distúrbios, quando o exercito americano
chegou a Berchtesgaden, várias pessoas próximas a Hitler foram rastreadas, até
chegarem a Paula Hitler, ela vivia sob o pseudônimo de Paula Volf, em viena,
Hitler à tinha retirado de Berchtesgaden nos últimos dias da guerra, ela acabou
um pequeno apartamento de dois cômodos perto da estação de trem.
No
fim de década de 1950, o oficial da imprensa militar britânica chamado Jasper
Boone conseguiu uma entrevista rara com
Paula, oferecendo a ela um contato de um raro sobrevivente da primeira guerra
que havia lutado com seu irmão, ela consentiu, assinou seu consentimento e se
encontrou com Jasper.
A
Irmã legítima de Hitler, segundo Jasper, por toda a entrevista não demonstrou
nenhum remorso, ela disse: “Foi ideia do meu irmão fazer a AutoBan (rodovia
expressa alemã com alguns trechos sem limite de velocidade, única no mundo até
hoje), meu irmão evitou que a Alemanha se tornasse comunista, a volkswagen foi
ideia dele também (pasme... isso também foi verdade), ele colocou o povo para
trabalhar pois estávamos em uma grande depressão”, e para encerrar a entrevista
ela afirmou: “você deve se lembrar que Napoleão foi o homem mais odiado de sua
época, e agora é um herói nacional, e é descrito assim nos livros, como vocês
sabem então que isso não vai acontecer com meu irmão?”.
Ela
alegou que os culpados pelos crimes de guerra eram outros, não acreditava que
seu irmão havia sido culpado por todas aquelas atrocidades, principalmente pelo
extermínio judeu, ela culpou Himmler e os outros de sua equipe.
E
a insanidade da velhinha não para ai, ela foi noiva de um dos homem que cometeu
também atrocidades perpetradas por seu irmão, o doutor Erwin Iaquelius, foi
consultor psiquiátrico em uma instituição psiquiátrica Vianense, a mesma que a
prima esquizofrênica de Hitler ficou internada muitos anos antes de ser
executada pelo programa nazista de eutanásia, ele mandou mais de 4500 pessoas
inocentes para as câmaras de gás.
Exatamente
o que Paula sabia desses homicídios de seu noivo ou seu irmão, isso nunca
saberemos, mas, uma coisa com certeza sim, caso soube, definitivamente isso não
à aborreceu.
Foi
seu paranoico irmão que pôs fim ao relacionamento, ordenando que a Gestapo
mandasse o Doutor Erwin para frente oriental, ele foi capturado e morreu em
cativeiro soviético em 1952.
Quanto
a Paula, ela continuou vivendo com relativo conforto, vivendo de auxílio social
do governo na cidade preferida do seu irmão.
Lembram
daquele sobrinho picareta de Hitler que foi aos EUA?, então, ele se alistou na
marinha, deu várias entrevistas até ser esquecido, e após dar baixa da marinha
americana, sua família foi rastreada até Long Island, seu nome era Willian
Patrik Hitler, mas depois de se naturalizar americano virou Willy Houston,
dizia abominar o regime do tio, mas batizou o primeiro dos seus 4 filhos de Alecsander Adolf.
Show de bola!
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