segunda-feira, 27 de julho de 2015

JESUS, As Verdades por trás do MITO



No antigo Reino da Judeia, mais de 2000 anos atrás, de acordo com o que diz os evangelhos de Matheus e Lucas, um menino chamado Jesus nasceu, de uma jovem moça chamada Maria, e seu marido José.
Mas, acredite ou não, o ano exato desse grande acontecimento é incerto, como já disse anteriormente em outro post, durante séculos, acreditavam que o ano 1 dC era o correto, pesquisas históricas recentes provaram que não.




Jesus nasceu entre os anos 4 e 7 aC, pois Herodes o Grande morreu em 4 antes de Cristo, e Jesus por sua vez nasceu enquanto Herodes ainda era vivo, a igreja refuta esse fato, mesmo a própria bíblia afirmando isso, quem criou nosso calendário datou erradamente esse evento, logo entende-se que várias datas também possam estar erradas oriundas desse engano bizarro.


A data do nascimento de Jesus não é o único evento que parece diferir da tradição, consta no novo testamento que Jesus nasceu em Belém, porém, essa afirmação ao longo do tempo tem sido questionada tanto por historiadores quanto por teólogos, os evangelhos de Mateus e Lucas afirmam que ele nasceu em Belém, no entanto, historiadores afirmam que ele nasceu em Nazaré, a cidade de seus pais (Maria e José).

Maria no momento grávida de Jesus, teria feito a viagem de Nazaré a Belém para que ambos, José e Maria pudessem se registrar no senso Romano, estudos históricos mostram que o único senso feito na época foi o “Senso de Quirino”, por volta do ano 6 antes de Cristo.

Algumas pessoas (ou muitas delas) questionam a veracidade desse fato, dizendo que não existem registros sobre esse senso, porém, o real motivo de se haver um senso Romano era para o controle de impostos, e acreditem, os Romanos gostavam muito de impostos, logo teriam esmero em guardar esses registros.

Mas então o leitor deve estar pensando, “porque haveriam de querer mudar algo tão simples? Era só terem colocado que Jesus havia nascido em Nazaré, e não em Belém”.

E eu respondo, CLARO QUE HAVERIA UM MOTIVO, as escrituras, as profecias da época diziam que o messias nasceria na cidade de Belém, pois ser a cidade de nascimento de Davi, óbvio que para deixar a coisa mais verossímil, jesus teria de ter nascido como mandavam as escrituras.


Tudo que sabemos de Jesus, ou pelo menos aquilo que é comumente aceito é o que está descrito nos 4 evangelhos, o de Matheus, Marcos, Lucas e João, acredita-se que tais evangelhos foram escritos de 40 a 100 anos depois da crucificação, e mesmo esses evangelhos, apesar de narrar a vida de Jesus, falam pouco antes dele se tornar um profeta.
Não sabemos nada da adolescência de Jesus, ai a pergunta que fica é PORQUE??Teriam esses relatos sido omitidos deliberadamente???

Sabemos através de análise das escrituras que Jesus tinha pelo menos 4 irmãos, Tiago, José, Simão e Judas, e pelo menos 2 irmãs, uma chamada Salomé e outra chamada Maria, de cara se percebe que poderiam ser 7 filhos, talvez até mais.
Essa questão ter se mantido no anonimato ou um fato oculto em toda a cristandade deve-se ao fato da virgindade perpétua de Maria ter se difundido, ter ganhado força com o passar dos anos.

 É no mínimo curioso que, mesmo havendo se difundido enormemente a virgindade de Maria, pelo menos até o parto, essa história ser vista como factual e só constar em apenas dois evangelhos, no de Matheus e no de Lucas. Teria sido isso uma adendo vindo de seus apóstolos como uma justificativa de Jesus ser o Messias Hebreu, assim como dizia as profecias do antigo testamento??.


Essa profecia de um filho de uma virgem surgiu no tempo de Ezequias, durante o cerco de Jerusalém, onde ninguém sabia se ia viver ou não, Isaias fez a profecia: “Eis que a virgem conceberá e dará a luz a um filho, e lhe porá o nome de Emanuel”, Emanuel em Hebraico significa “Deus conosco”.


Como havia dito, mesmo apenas sendo citado nos evangelhos de Matheus e Lucas, somente Lucas usou o termo que em Grego significa virgem, e a virgindade atribuída vem de que nunca antes teria tido relações sexuais, logo, era virgem, contudo, nada afirma que ela permaneceria virgem.

Mas a ideia de Maria dando a luz a mais alguém se tornou inconveniente com o tempo, ainda mais pela ideia difundida de que ela ainda continuaria sendo virgem, a Cristandade justifica isso como sendo o fato de os possíveis “irmãos e irmãs de Jesus” fossem filhos de José, vindos de um outro casamento, ou que a linguagem “Irmãos” fosse metafórica, usando a ideologia de que todos eram irmãos em Deus.

Ai, a grande virada na história aconteceu quando em 1945, fazendeiros egípcios, na cidade de Nag-Hamadi encontraram jarros contento mais de 50 textos antigos, pergaminhos esses hoje chamados de Evangelhos Gnósticos. Acredita-se que eles sejam mais velhos do que a cópia mais velha conhecida do novo testamento, eles também incluem várias versões adicionais, e extremamente conflitantes com a vida e os ensinamentos de Jesus.




Outro evangelho deixado de lado pelo novo testamento é um evangelho escrito por volta de 125 dC, chamado evangelho Pseudo Tomé. Acredita-se, pelo seu conteúdo que este evangelho tenha sido uma das primeiras tentativas, se não a única de detalhar a infância de Jesus, relato esse que vai muito além do que consta nos evangelhos padrões.


Acredita-se que esse evangelho tenha sido escrito por Tomé, o próprio irmão de Jesus. Ele descreve Jesus quando criança como sendo um tipo de super-homem, ou uma pequeno X-Mem. Um dos relatos no mínimo curioso é o que diz que certa vez Jesus andava despreocupadamente pela rua, quando veio um menino correndo e esbarrou em seu braço, Jesus se vira, olha para o garoto e diz: “Não proseguirás seu caminho” imediatamente o menino caiu morto, detalhe, diz no evangelho que Jesus no momento desse fato tinha 5 anos.
O autor desse texto parece deixar bem claro que, considerando que uma criança tivesse o poder de um Deus, e tivesse ciência disso, o que aconteceria se essa criança saísse do sério??



Os fundadores da igreja obviamente encararam essas histórias de que Jesus pudesse fazer parte dos “Jovens Titãs” uma coisa escandalosa, e deixaram de fora, concordo que talvez eu tivesse feito o mesmo.




Embora tudo que se sabe sobre o homem chamado Jesus seja um único composto escrito por várias pessoas em um período de centenas de anos, uma coisa é certa, ele era um professor e um profeta carismático.
Ele era um rabino que embora alguns estudiosos aleguem que não sabia ler ou escrever, defendeu uma profunda filosofia religiosa, a natureza da humanidade, e a integridade de todas as coisas vivas.

Não tem como escrever um texto sobre Jesus sem mencionar seus milagres, e que por sinal não foram poucos, como em Cafarnaum, com o paralítico que voltou a andar, ou no casamento em Canaã, onde ele transformou água em vinho, e não foi qualquer vinho não, foi num puta vinho bom.
Esse casamento onde Jesus transformou água em vinho acabou por ser o primeiro milagre público de Jesus, ou o que talvez na época trouxesse mais repercussão para Jesus, mas até isso levanta a hipótese de, seriam os milagres relatados nos 4 evangelhos reais? Ou inventado por seus discípulos para comprovar o que eles acreditavam ser a origem divina de Jesus??

Outra coisa que soa quase como um mistério é, não havendo Jesus uma ocupação, como ele conseguiria sustentar a sí próprio, ou custear seu ministério? Sendo que uma das premissas era que largassem seus trabalhos, suas famílias, como Jesus se sustentava??


 Alguns historiadores, ao analisarem as escrituras sugerem que o ministério de Jesus era custeado por mulheres, existem passagens em Lucas que deixam claro que algumas mulheres contribuíam com fundos para o ministério de Jesus, mulheres como Joana, Suzana e também Maria Madalena.


Alguns dizem que Madalena era possuidora de um negócio envolvendo pescaria, a cidade de Magdala, na qual Maria teria vindo era notável no comércio pesqueiro, então alguns acreditam que ela teria tirado fundos de seu negócio próprio para financiar o ministério de Jesus.



Já que entramos no quesito “Maria Madalena”, que em diversos trechos de evangelhos Gnósticos é retratada como extremamente íntima de Jesus, que havia uma relação entre eles, ela é frequentemente citada como “a amada de Jesus”.



Inerente das especulações que existam com um provável relacionamento com Jesus, uma coisa se sabe certamente, que Maria Madalena NÃO ERA UMA PROSTITUTA, muitos creem que ela foi vitima de um plano sexista organizado pela igreja que a destituiu de um posto privilegiado na história da cristandade.
Madalena deliberadamente foi interpretada como prostituta pelo Papa Gregório, no século 5 dC, isso poderia ter feito parte de um plano não só para alterar a conduta e planos de Maria Madalena, mas como os de Jesus em sí.



Por séculos foi se escondendo uma personalidade de Jesus, que hoje se encarada poderia ofender a muitos, porém, o que consta nos evangelhos é um pouco diferente. Jesus é conhecido como a pessoa mais justa e correta que já andou pela terra, cuja personalidade não à uma mácula, contudo, nem sempre foi a sim, a fama de Jesus no próprio evangelho não era lá aquelas coisas, pois encaravam Jesus como comilão, beberrão, amigo de prostitutas e pecadores, assim como diz no evangelho de Matheus: “Veio o filho do Homem, que come e bebe, e dizem: É um comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores”.
Cabe a nós, para entendermos tais controvérsias, analisarmos minuciosamente o novo testamento, e agregar descobertas que só vieram a público recentemente.

Uma coisa podemos crer se analisarmos a seguinte passagem, certo dia, Jesus viajando próximo a cesárea de Philipi, Jesus pergunta aos seus discípulos, : “O que dizem as pessoas ser o filho do Homem?”, após receber várias respostas, ele então perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”, Simão Pedro então respondeu: “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”.
De frente dessa verdade, obviamente o Jesus histórico nunca ensinou que ele era o Messias, pois se tivesse feito, haveriam mais indicações sobre isso nos 3 primeiros evangelhos, o que não acontece, vemos isso mais em João.
Por mais que nos soe que Jesus não ensinava que ele era o messias, em outros pontos passa a ideia que ele não dizia abertamente, porém reivindicava para si o título, a condição de messias.

No evangelho de João, Jesus usa um termo para se descrever que soa como intencionalmente ambíguo, ele se refere-se na terceira pessoa, como: “o Filho do Homem”, isso em aramaico é a forma que diz “uma pessoa”, logo, quando Jesus usa a frase “O filho do Homem” como uma auto descrição não sabemos se ele se refere a sí próprio ou se reivindica com isso uma messianidade.
Outro ponto ainda dessa questão que torna-se o maior deles, e o mais fundamentado seria o retorno de Jesus a Jerusalém.

Havia uma profecia de Zacarias, onde ele diz: “Ó filha de Jerusalém, eis que teu rei virá a ti, justo e salvador, pobre, e montado sobre um Jumento”, Jesus no entanto, em sua última semana de sua vida, num domingo, descendo do monte das oliveiras em direção a cidade, montado em um burro, reproduzindo quase que completamente a profecia de Zacarias, pouquíssimos Judeus, que conheciam as profecias deixariam de notar a analogia, essa atitude, de Jesus entrar na cidadela montado sobre um burro, estaria induzindo conscientemente a população a pensar nele como o rei prometido, como o rei predito na profecia.




Toda a cidade veio ao encontro de Jesus, motivados obviamente por serem conhecedores da profecia, e por encararem de fato, agora mais do que nunca que Jesus seria o rei prometido, aquele que livraria Jerusalém do domínio romano, Jesus nesse momento estaria sendo chamado abertamente de Messias.

Para os Romanos isso foi um cartão vermelho, eles viram isso pela linguagem política, pela linguagem militar, viram aquilo como uma rebelião, até os romanos conheciam as profecias, e sabiam do risco público que elas representavam.
Mas de todos os eventos que possam ser inconsistentes na vida de Jesus, talvez o maior deles foi o chamado de “Limpeza do Templo”, foi um dos poucos incidentes ou passagens narrados pelos 4 evangelhos, e o que provavelmente lhe custou a vida.

Assim que Jesus entrou em Jerusalém ele se dirigiu direto ao templo, e se deparou com a clara corrupção financeira que existia lá, uma vez lá dentro, Jesus teve seus 5 minutos de fúria, ele chicoteou pessoas, perseguiu animais, fez um escândalo dos grandes.

A principal revolta de Jesus (e com a completa razão de ser), foi a que aquela casa era para ser uma casa de adoração para Deus, e ela no momento havia se tornado uma casa de comércio, isso deixou Jesus fulo da vida.
Ele naquele momento havia dado voz de julgamento contra o templo, e com isso, ele selou o caminho que conduziu a sua morte.

Em todos os evangelhos até esse momento, Jesus aparentava ser uma pessoa dócil, amável e definitivamente não violento, porém ali, no maior e mais importante dos templos Judeus, ele gritou e desceu o braço em quem ele julgou estar cometendo atos de profanação contra o templo.

Ai pensamos, PORQUE?? Estaria Jesus de fato tentando provocar uma revolta política? Ou ele apenas provocou o cenário para sua eventual prisão e martírio???
A impressão foi de que ele não só armou, mas com a total convicção de que ele deveria fazer aquilo, ele provavelmente teria lido de como o messias deveria sofrer pelos pecados do povo, logo precisando acabar na cruz.
Essa ideia nos remete a crer que ele acreditava ser o messias, uma teoria contrária, e porque não discrepante, de mesmo não ensinando declaradamente ser o messias, ele de maneira implícita tomava para sí a obrigação de redimir os pecados dos homens.

A pergunta de como Jesus se enxergava, será para sempre um segredo.

O fato é que, Jesus foi condenado por Sedição, (que nada mais é que perturbar a ordem pública, incitar motim), depois da crucificação, José de Arimatea, um rico seguidor de Jesus, (cabe salientar que mesmo Jesus afirmando que a riqueza era um empecilho para salvação, José de Arimatea era um seguidor e continuou com dinheiro), então, José de Arimatea providenciou o linho funerário e ainda emprestou teu túmulo pessoal para que Jesus fosse enterrado antes do Sabbath, (pelo menos é o que diz a bíblia).
O que veio a seguir, se tornou a pedra fundamental de toda a cristandade, em apenas 40 horas, ocorreu o que ainda é debatido por teólogos e historiadores ao redor do mundo, a ressurreição de Jesus.

Ai é que entra a controvérsia, segundo o evangelho de Marcos, Maria e outras mulheres foram até a tumba de José de Arimatea para preparar o corpo de Jesus para ser sepultado, e encontraram a tumba vazia, a explicação tradicional é a ressurreição, porém, estaria escondido dentro do novo testamento alguma informação ainda mais controversa da real história?.

De fato, como citado acima, o sepulcro não era de Jesus, ou de sua família, era de José de Arimatea, e ele havia deixado lá somente no período da páscoa, não à registro algum de que o corpo de Jesus continuaria lá, pois o que aconteceria quando a páscoa e o Sabbath terminassem?, teriam de retirar o corpo, conduzir os detalhes finais de um enterro apropriado, e deixar o corpo no local de descanso final, então a conclusão de um túmulo vazio já deveria ser algo esperado.

Dentro do contexto Judeu, o corpo havia sido levado para um enterro definitivo, as esperanças dos discípulos foram completamente destruídas depois da crucificação, mas então, logo depois alguns deles alegaram terem visto Jesus vivo novamente, ai as histórias começaram a se espalhar de que ele realmente havia retornado dos mortos.

É fato que houve toda uma comoção e pesar pela perda de seu messias, então, a ressurreição pode ser facilmente vista como um desejo materializado, como aquilo que eles não aceitassem que havia acontecido, pois a partir desse ponto, ele não seria mais um profeta crucificado, dava-se início ao cristianismo.
Então de certa forma, Jesus ressuscitou, e ascendeu a um status divino, isso graças aos seus seguidores, pois ali nascia a crença de morte e ressurreição do messias.
Poderia o status divino ser um plano de seus seguidores para legitimar seus ensinamentos?, seria Jesus um messias em seus ensinamentos, em sua proposta mas sem nenhuma característica divina??, seria Jesus humano como eu e você???;

Essa sem dúvida é uma pergunta que será feita e refeita por mais 2000 anos.











terça-feira, 21 de abril de 2015

O Dedo Fossilizado de 110 Milhões de Anos


Todos nós sabemos que os dinossauros foram extintos a aproximadamente 65 milhões de anos, e nós, humanos modernos existimos a pouco mais de 200.000 anos.

Sendo assim, a única forma de você conseguir ver um ser humano e um dinossauro, ambos em uma mesma cena é assistindo Jurassic Park, Mundo Perdido, ou em qualquer produção Hoolywodiana do gênero.

Porém, em meados da década de 80, em um sítio arqueológico na cidade de Glen Rose, no Texas, mundialmente conhecida por abrigar um sítio arqueológico, foi encontrado uma pedra de formato muito estranho, que no momento (por uma dedução óbvia) foi constatado a princípio como sendo um dedo humano.

Dada a impossibilidade de tal fato ser real, visto que era um fóssil, foi imediatamente levado para a Universidade de Oklahoma, lá chegando, após datação por carbono 14, chegaram a um número que deixou até o mais otimista dos paleontólogos desanimados, aquele fóssil aparentando ser um dedo humano tinha nada mais nada menos que 110.000.000 de anos (isso mesmo, 110 milhões de anos).



Houveram inúmeros argumentos de que não poderia ser real, até pela forma como os fósseis são configurados, a pressão das malhas do terreno, quando sobrepostas, causam a pressão extrema logo achatando o espécime, mesmo que aquilo fosse um dedo (que obviamente não poderia ser), ele não estaria em 3 dimensões, estaria achatado em no máximo 2 dimensões, como a maioria dos fósseis encontrados pelo mundo a fora.



Isso foi visto como fato, porém, as condições de terreno do sítio em Glen Rose se mostraram totalmente anômalas, principalmente depois que foram encontrados vermes perfeitamente fossilizados, e todos eles tridimensionais , e posteriormente datados em 150 milhões de anos.


Consideraram então que o terreno proporcionava uma litificação absurdamente rápida dos materiais, logo, constataram que era possível existir um fóssil tridimensional ali em Glen Rose.

Todos voltaram a se animar com a possibilidade de algo tridimensional existir sendo fóssil, contudo, ainda não estava claro que o fóssil em questão de fato era um dedo humano.


O fóssil então foi entregue para análise ao Médico Ortopedista, o Dr. Dale Peterson, também da Universidade de Oklahoma, depois de vários testes, incluindo raios-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética, ele concluiu que, era  de fato um dedo humano.

A conclusão do Dr. Dale Peterson foi a seguinte:

“Em primeira análise, o fóssil tinha claramente a forma de um dedo humano. Tinha uma multa cone da ponta, típico de um dedo do sexo feminino. Dedos masculinos tendem a ser um pouco mais brusco. A unha e cutícula eram claramente visíveis e perfeitamente formado e dimensionado. No entanto, eu retido julgamento quanto à sua autenticidade sabendo que as rochas como calcário pode assumir praticamente qualquer forma quando eles fluem em um buraco antes de configurar.

Vários anos depois, tive o privilégio de ver o fóssil de novo depois de ter sido seccionado. Naquele tempo eu observei que o fóssil não era uniforme ou densidade aleatória e coloração. A aparência interna do fóssil era idêntico ao que se vê quando um dedo humano é segmentado. As margens de pele e tecido subcutâneo foram claramente delineados. A matriz óssea foi claramente definida, e as características consistentes com tendões flexores e extensores estavam presentes.
A tomografia computadorizada do fóssil igualmente revelada as características anatômicas de um dedo humano, como mencionado acima.
É minha opinião profissional que o fóssil descoberto em Glen Rose, Texas, é, na verdade, um dedo humano petrificado e não um enchimento de um buraco de minhoca ou artefato similar.”

Mesmo havendo vários indícios de que o dedo fossilizado de Glen Rose seja mesmo um dedo humano, o que estaria fazendo ali? Existiria um ser humano andando pela terra a 110 milhões de anos atrás?
Caso não, como aquele dedo foi parar em Glen Rose??







O Mistério do Julgamento de Jesus


Por muitos séculos os cristãos celebram o Domingo de Ramos, que marca o retorno triunfal de Jesus em Jerusalém, e dá-se início a semana santa, porém, pouco se foi falado do julgamento de Jesus, não com o enfoque cristão, Romano ou Judeu, mas sim com o enfoque jurídico de todo o episódio.

Pois todo o processo dos últimos momentos de Jesus, desde sua prisão, ocorrida por volta das 23:00 horas da quinta feita, tudo o que foi feito até o primeiro alvorecer da sexta-feira subsequente, tudo que se deu foi tumultuado, extrajudicial e sobretudo, um atentado aos preceitos legais.

Historiadores veem de forma clara que houve um plano para prender e matar Jesus em segredo, um relato disso está no evangelho de Marcos, 14.1-2, “Eles diziam: - Não durante a festa, para não haver uma revolta no meio do povo”, eles sabiam que Jesus tinha muitos seguidores, e prendê-lo em público poderia incitar uma revolta que seria difícil controlar.

Jesus não somente por seus seguidores que cresciam dia a dia, mas pelas suas palavras, incitava a dúvida e o medo de Roma, pois frequentemente fazia discursos inflamados contra os tidos “hábitos inconsistentes” dos legisladores romanos, atitudes essas descritas no  capitulo 23 de Mateus, onde Jesus esclarece à multidão que deveriam obedecer e seguir tudo o que os mestres da Lei e fariseus lhes diziam, porém não os imitassem nas suas ações, pois eles não faziam o que ensinavam.

Os pronunciamentos de Jesus não poupavam “elogios” aos legisladores romanos, ele seguia os chamando de “mestres da Lei, fariseus hipócritas!”, “guias cegos!”, “tolos e cegos!”, “serpentes, raças de víboras”, além de condenar vários atos tais como o fingimento, exploração das viúvas, difamação dos templos religiosos, desobediências às leis e princípios religiosos, etc.

Tendo em vista tais fatos, acho que o leitor conseguiu entender o tanto que Jesus era odiado por Roma, visto sempre como agitador em potencial.
Diante de tais ofensas, estes maliciosamente planejavam prender e matar Jesus, não era uma prisão para investigar, dar início a um processo, analisar a culpa e levá-lo a um julgamento, era um plano para matar Jesus, e isso se daria as escuras, o mais rápido e sigilosamente possível.

Judas, que havia ficado ciente desses planos contra Jesus,  que, conforme João 12.4-6 era o tesoureiro do grupo e ladrão (cagueta), aceitou um suborno de 30 moedas de prata para entregar Jesus. Após a prisão arrependeu-se, porém não foi um arrependimento eficaz, levando o ao suicídio enforcando-se em uma árvore.

Ao analisarmos todo o processo envolvendo prisão, condenação e morte de Jesus, nos surge aos olhos absurdas arbitrariedades jurídicas, mostrando que desde sempre a justiça foi cega, e no caso de Jesus, cega, surda, muda e aleijada.

A primeira irregularidade:
Jesus foi procurado e preso ilegalmente à noite, sem qualquer mandado de prisão, sem acusação formal ou denuncia na véspera de feriado da Páscoa, sendo que nos dias de feriados eram proibidas prisões e julgamentos, e a Misnah 4.1 (espécie de súmulas editadas pelo Sinedrio) deixava-se clara a proibição expressa de qualquer ato judicial formalizado à noite.

Segunda irregularidade:
Vários soldados romanos, que não poderiam estar ali, a menos que o preso ficasse sob a custodia de Roma, acompanhavam a multidão armada de espadas e varas, enviada pelos chefes dos sacerdotes, mestres da lei e líderes religiosos para prenderem Jesus, que não mostrou nenhuma resistência, apenas questionou como mostra o evangelho de  Marcos 14.48-50 “Todos os dias eu estive com vocês, ensinando no templo, e vocês não me prenderam”

Terceira irregularidade:
A falsa alegação de crime atribuída a Jesus não foi sequer investigada, pois não houve acusação formal, interrogatório, tampouco julgamento pelo Tribunal competente.

Quarta irregularidade:
 Jesus deveria ser interrogado sobre a acusação, e o advogado acusador possuía duas horas para apresentar o caso. Logo em seguida, o advogado de defesa tinham uma hora a mais. No caso de Jesus houve interrogatório ilegal na casa de Anás (já não era Sumo-Sacerdote do Sinédrio), além de não ser nomeado legalmente a defesa.

Quinta irregularidade:
A confissão era proibida, somente considerada se associada a duas testemunhas que formavam as provas. Caifás, o presidente do Tribunal, interrogou Jesus, porém de acordo com a Lei Judaica era obrigatório responder sob juramento de testemunho, o que não aconteceu.

Sexta irregularidade:
Os membros do Sinedrio sequer foram intimados, poucos foram convocados com urgência no meio da noite, somente àqueles que já tinham se reunido para decidir sobre a prisão de Jesus (só para deixar claro, o Sinedrio era uma assembleia de juízes judeus que constituía a corte e legislativo supremos da antiga Israel).

Sétima irregularidade:
Havia proibição de participação no julgamento qualquer parente, amigo ou inimigo do acusado. Todos que estavam ali eram inimigos declarados de Jesus.

Oitava e bizarra irregularidade:
O anúncio da sentença, em caso de pena capital nunca era pronunciada no mesmo dia, deveria ser no dia seguinte ao julgamento, os juízes retornavam as suas casas, não deveriam ocupar a mente com mais nada, somente considerar e reconsiderar as provas do caso, no entanto, neste episódio a sentença foi anunciada no mesmo dia, sendo tal julgamento inferior a 24 horas.
No Direito Romano, da sentença cabia o “appelatio”, uma apelação para o órgão superior, e no Direito Judaico, em caso de unanimidade o julgamento era inválido e tinha efeito de absolvição, no entanto, concluído o interrogatório por unanimidade proferiram a sentença: É réu de morte. Como o dito em Marcos 14:64.

Nona e também bizarra irregularidade:
Jesus foi barbaramente açoitado, torturado, o que era totalmente ilegal, pois a tortura romana era aplicada somente aos escravos e homens sem capacidade jurídica e Jesus Cristo era um homem livre.

Décima e totalmente bizarra irregularidade:
Acusaram-no de se autodenominar Rei, tal crime era estabelecido nas XII tábuas e a sanção era a morte, sendo uma acusação gravíssima aos olhos de Roma, porém tal acusação nunca poderia ser comprovada, ai, diante dessa incapacidade e da necessidade de matar Jesus, o acusaram de agitador do povo, propagar a revolta contra o império romano, isso poderia ser confirmado, pois Jesus havia se revoltado dentro do maior templo judeu, então o acusaram pelo crime de Sedição, crime esse punido com pena de morte, porém, também não poderia ser formalizado, e, a pena de morte para tal crime seria prevista pela lei Romana e se daria pelo apedrejamento.
 No entanto, conforme sabemos, Jesus Cristo foi condenado à crucificação e tal  penalidade era aplicada às classes inferiores, aos escravos, criminosos violentos e infratores envolvidos com sedição, não um homem livre, como no caso de Jesus.

O pior de tudo foi saber que a alegação inicial dos acusadores de Jesus assim que levaram-no a Pilatos foi de que, a lei dos Judeus não permitia matar ninguém, no entanto, tais alegações e argumentos não convenceram Pilatos, por isso Pilatos a principio pensou em açoitar e liberar Jesus.
A conclusão que chego desse episódio é simples, é fato que segundo a lei não permitia aos judeus o direito de “matar ninguém”, isso é descrito em João 18.31. Porém, permitia então entregar alguém para que o matassem?

 Fontes: publicação de Ilma de Camargos Pereira Barcellos, livro: O Julgamento de Jesus Cristo, - Sob a Luz do Direito (Roberto Victor Pereira Ribeiro), livro: Bíblia Sagrada.