terça-feira, 29 de agosto de 2017

Calígula, Louco ou Cruel?




Quem foi Calígula? É publicamente sabido que Calígula é o ícone da sociopatia no mundo. Porém, sempre me perguntei se Calígula era só louco, ou só mal, ou louco e mal. Enfim, depois de minhas explanações vocês tirem suas próprias conclusões.

Calígula tornou-se imperador Romano aos 24 anos. Ficou no poder por quase 4 anos até ser assassinado. Nesse curto período ele cometeu atrocidades, atos de crueldade que o colocaram na história como um louco.

Calígula, aos olhos da psiquiatria, era totalmente perturbado. Seus atos vão desde comportamento que incluía assassinatos, matar sem remorso e ultrapassar todo limite moral diante dele.
Primeiramente vamos analisar seu comportamento e algumas características de sua personalidade, como:

Seu Narcisismo.
Seu comportamento era chocante, dava banquetes magníficos e mandava decapitar criminosos durante esses jantares. Enquanto seus hospedes se embebedavam, ele estuprava suas esposas, (sério, eu não estou exagerando...).
Romanos importantes eram açoitados e executados, isso servia como espetáculo público e, sobretudo como aviso. As histórias de horror são tão absurdas que é difícil acreditar, logo, podemos confiar no registro histórico??


Todas as informações que sabemos a respeito de Calígula vêm de basicamente duas fontes, Filo, que foi um contemporâneo e Suetônio.
Foi Suetônio que relata a maioria das barbaridades que ele diz ter acontecido no reinado bizarro de Calígula, ele escreveu 70 anos depois, isso é como alguém hoje escrever sobre a Segunda Guerra, só que com infinitamente menos evidências.




Mas, continuando em nossa análise, Calígula nasceu em 12 dC, e recebeu o nome de Gaius Germanicus Augustus.  Gaius era filho de Germânico, herói militar do momento, que na época tinha o mesmo moral que Alexandre O Grande. O menino Gaius foi criado praticamente no exército, em fortes do exército Romano. Quando pequeno era como o mascote do exército, pois andava em um uniforme militar infantil feito por sua mãe. Os soldados o adoravam afinal quem não gostaria ou acharia graça de uma criancinha fofa vestido como um mini-legionário romano? E dai que surgiu seu nome, Calígula queria dizer “botas pequenas”, fazendo menção às pequenas sandálias de legionário que ele usava.

Quando o pequeno Calígula estalava os dedos os soldados vinham correndo, e, pensemos o que isso acabou fazendo na cabeça daquela criança? Seu pai era um herói militar, havia sido mimado a vida toda, e, basicamente nunca estava errado.
Logo, não era somente uma criança crescendo em meio a adultos, mas sim um garoto no qual todos se dobravam, ao seu redor as pessoas diziam que ele não cometia erros. Nenhuma regra moral lhe foi ensinada, ele não era uma criança, era como um mini general.

Obviamente não foi um início muito bacana, e as coisas ficaram piores...

O Império Romano na época era governado por Tibério, um tirano cruel e depravado. Era uma versão antiga de Stalin, com uma policia secreta que mantinha arquivos de todos que poderiam ser uma ameaça real, ou imaginária. Tibério possuía um dossiê do pai de Calígula, Germânico, e esse por sua vez continham vários documentos, cabe lembrar que Germânico era um herói militar, o que realmente era considerado pelos romanos da época. Ao passo que Tibério era um velho tirano otário, extremamente pouco popular. Germânico era o próximo na sucessão, já que Tibério não tinha filhos legítimos, somente um neto descendente de um bastardo com uma de suas prostitutas. Tibério era tão paranoico que suspeitava profundamente de Germânico, e esse por sua vez, cagava um quilo para a existência de Tibério.

Quando Calígula tinha apenas 7 anos, seu pai, Germânico teve uma doença misteriosa, e.... morreu. Boatos disseram que Tibério o havia envenenado, porém, não houve provas.
A morte do pai teve um impacto tremendo sobre Calígula. Nos 12 anos seguintes viveu isolado com a avó. Ninguém sabe ao certo o que ocorreu nesse período, até que Tibério o convocou até a ilha de Capri, hoje um local turístico, mas na época um lugar bizarríssimo. A ilha fica a 200Km ao sul de Roma, no mediterrâneo, e servia para proteger Tibério de ataques.

Exatamente como nos filmes de James Bond, o palácio de Tibério ficava na parte mais alta e inacessível da ilha. Calígula foi sem ter ideia do porque havia sido convocado, mas, o que aconteceu lá mudou sua vida para sempre.




Calígula deve ter subido as colinas de Capri com seu coração subindo a boca, pois sabia que Tibério dominava praticamente todo o mundo conhecido. Era pública a fama de matar quem ele considerasse um usurpador em seu império, e nesse momento ele supostamente já havia assassinado dois irmãos, a mãe e o próprio pai de Calígula.

Como um vilão de 007, Tibério gostava de mortes criativas. Em uma das colinas de Capri, existe um lugar que era chamado de “Salto de Tibério”, um penhasco de 300m acima do nível do mar, e era de lá que os condenados por ele ou simplesmente pessoas na qual não gostava saltavam seguindo suas ordens Diziam às histórias que se caso sobrevivessem (o que era quase impossível) lá em baixo soltados ficavam em botes a remo, e se chegassem à superfície ainda vivos, seus crânios eram esmagados com os remos.

Calígula teve de testemunhar tudo isso no período que esteve lá, não só isso, como também orgias, estupros, pedofilia, tortura, tudo que um psicopata com poderes de um Deus poderia proporcionar, assim era Tibério...
Em Capri Calígula aprendeu que a vida não tinha valor, que o propósito de uma vida era a busca incessante por puro prazer, e aprendeu a associar puro prazer com violência.

Não quero aqui dizer que Calígula era um coitadinho exposto a crueldades e por isso se tornou cruel, e sim que, numa cabecinha que já não era lá aquelas coisas, se tornou pior. Ao invés de execrar a conduta de Tibério, Calígula passou a admirá-lo, ele queria ser Tibério, o que por si só já era algo absurdo.

Como alguém admira uma pessoa que lhe mantém em cárcere em uma ilha, lhe faz assistir coisas horríveis e você ainda o culpa de ter matado toda a sua família? Pois é, Calígula ainda sentiu admiração por esse cara.

Ele queria o poder que Tibério, tinha poder total e absoluto. Segundo Suetônio assim que Tibério morreu assassinado por Calígula. O que por sua vez não existem provas, porém, o único que se beneficiou com a morte do velho depravado foi Calígula. Enfim, o governo de Roma passou para as mãos de Calígula e para Gêmelo, que era neto bastardo de Tibério (aquele que falei que era descendente de um filho com uma prostituta), porém Gêmelo só tinha 18 anos, e era jovem demais para o poder.
















O Ano já era 37dC, Calígula tinha apenas 24 anos e dominava o mundo, sim O MUNDO, pois, traduzindo isso em números, Roma dominava na época um território de 5 milhões de km quadrados em torno do mar mediterrâneo, uma área hoje ocupada por 47 países, sua população total era estimada em aproximadamente 55 milhões, o que significa que 1 em cada 4 pessoas na terra vivia sob domínio Romano..

A primeira coisa que Calígula fez foi aproveitar a euforia da galera romana que, cansada das barbaridades de Tibério tinha esperança total em Calígula. Assim que chegou a Roma, queimou todos os arquivos que Tibério mantinha sobre os cidadãos romanos, e podem apostar, o povão curtiu a ideia porque era como se os arquivos da KGB fossem destruídos. Isso sinalizava um novo começo para Roma, mal sabiam eles que Calígula foi esperto e havia mandado fazer um Backup dos arquivos com todos os dados que continham.

Calígula não parou por aí, Roma era dividida em dois grupos, a “Classe Governante”, que eram pessoas educadas, muito ricas formavam um grupo, o outro era formado pela plebe, a galera pobre e analfabeta, que era a grande maioria em Roma. Calígula logo viu que esses precisavam ficar felizes com ele, e como ele fez isso??? Deu dinheiro! Isso mesmo, e não foi pouco dinheiro não, algo em torno de 2.7 bilhões de moedas de bronze. Fazia isso em locais como a Basílica Julia, subia na parte mais alta da basílica e, ao estilo bem Silvio Santos, jogava moedas para a galera pobreta lá em baixo, ansiosa para pegá-las.

Por 8 meses, Calígula foi amado, tudo foi lindo e legal. Ai, do nada, o Calígula do “Quem quer dinheiro?” virou um monstro cruel e sanguinário, virando um clone mal feito de Tibério, se virando contra o povo com uma orgia de violência.
Calígula tornou-se um abusador, todos que se voltavam contra ele eram torturados, espancados e mortos em arenas públicas. Nem o velho pedófilo do Tibério havia chegado tão longe em sua escrotidão.

O que fica em mente é... O que causou tamanha mudança na conduta de Calígula? As histórias antigas culpam uma doença mistériosa.  Com a medicina de hoje podemos conjecturar que, uma mudança abrupta de personalidade sugere algum dano cerebral? Os romanos por sua vez acreditavam que era uma punição dos deuses. Mas, vendo pelo ponto de vista médico, e, se analisarmos a vida que Calígula levou no primeiro ano como imperador, fazendo uso abusivo de álcool e sexo, podemos pensar em algumas causas. O Herpes, por exemplo, ela pode causar a Encefalite por Herpes, que causa danos cerebrais severos, ela ataca os lóbulos frontais, que está responsável pelas expressões emocionais e na capacidade de inibir impulsos, fazendo o portador ter picos de euforia extrema e de tristeza extrema.

Seu comportamento combina bem com a Encefalite por Herpes. Só que, tem um pequeno probleminha, hoje, com a medicina moderna, 75% dos pacientes portadores dessa doença morrem, há 2000 anos, as chances de sobrevivência de Calígula seriam ainda menores.


Se não foi então uma doença neurológica, o que pode ter causado a mudança de Calígula? Talvez o álcool?  Não! Ser um beberrão não te faz um psicopata, porém, pode haver um culpado exclusivamente romano, um adoçante usado no vinho romano chamado Defrutum.
O adoçante era confeccionado em uma panela revestida de chumbo, pois os romanos achavam que latão, o material comumente usado em panelas estragaria o sabor dos componentes do adoçante, uma vez que os romanos não conheciam os perigos do chumbo. Quanto de chumbo haveria no Defrutum??


Recentemente, foi feito em laboratório análises em vinhos feitos segundo a técnica usada pelos romanos, e, adicionado o Defrutum também seguindo a receita romana. Após análises em um espectrômetro de massa, a análise em comparação com os vinhos atuais, o vinho com adição de Defrutum apresentava 29.000 partes por bilhão de chumbo em sua composição. Sendo que os padrões aceitáveis hoje para serem comercializados são de menos de 200 partes por bilhão, sendo mais que isso é considerado tóxico. Logo, o vinho da época de Calígula tinha chumbo suficiente para causar envenenamento crônico, ai a pergunta: A intoxicação por chumbo poderia trazer essa alteração de personalidade em Calígula? SIM!? Porém, temos outro problema....



Calígula não era o único que bebia esse vinho lotado de chumbo, logo, mais gente ficaria sem noção como ele, porém, um relato histórico explica essa questão. Filo, o historiador contemporâneo de Calígula disse que, após assumir o poder, Calígula começou a beber de mais, até mesmo para os padrões romanos.



Então podemos dizer que, o chumbo que Calígula bebia adicionou sim mais uma camada a sua personalidade perturbada.

Assim, Calígula caiu doente, mesmo tendo seus momentos sem noção, toda Roma mostrou seu profundo compadecimento ao estado de Calígula. As pessoas iam às ruas, manifestavam seus votos pela saúde do imperador. Até um jovem chamado Publius Afranus ofereceu sua vida pela vida de Calígula. Esse por sua vez, quando recuperou a saúde, levou o pobre rapaz ate seu palácio, o vestiu como um animal de sacrifício, colocando guirlandas e flores nele e o lançou das muralhas da cidade.
Relatos que Calígula era louco não param de serem relatados, como quando ele foi invadir a Bretanha (atual Inglaterra) juntou uma legião, e, minutos antes de embarcar as tropas, virou para os soldados e os mandou pegar conchas, pois estava declarando guerra não a Bretanha, e sim a Netuno... Oi????...

E por fim, já com 29 anos, Calígula governava Roma a pouco mais de 3 anos. O início de seu fim, a meu ver tenha sido quando ele começou a desrespeitar a guarda pretoriana, que eram a guarda pessoal dele. Por vezes dormia com as mulheres dos guardas, e chegou até zombar de um deles por ter a voz afeminada, (a zueira para Calígula não tinha limites mesmo).

Em uma manhã fria de Janeiro de 41dC, ele foi aos jogos palatinos em Roma. Por volta da hora do almoço ele deixou os jogos e se encaminhou a uma passagem subterrânea chamada “Criptopórtico”, e se dirigiu para o palácio. Porém, nunca chegou lá com vida! Dois de seus guardas pessoais, aqueles dois mesmo, o que tinha a voz fina e o que a mulher dormiu com Calígula, seus nomes eram Cassiocara e Sabino, ambos esperavam Calígula nas sombras do Criptopórtico, e, deram seus golpes de espada. Calígula ficou no trono por 3 anos, 8 meses e 10 dias, tinha apenas 29 anos..

E ai? Era louco? Uma criança com problemas que teve uma criação conturbada? Ou tudo isso, mas extremamente cruel??? Tirem suas próprias conclusões...



domingo, 27 de agosto de 2017

O Mistério da Família de Hitler




Toda a paranoia nazista de Hitler foi construída a partir do seu conceito doentio de “pureza racial”, a árvore genealógica era crítica, os adeptos e seguidores de Adolfinho tinham de provar descender de uma sólida descendência germânica, caso não, toda a família e o próprio indivíduo eram mortos, mas enquanto isso tudo acontecia a olhos vistos, a família do Furer era um mistério.

Acontece que seus ancestrais estavam longe dos ideais de pureza racial “super humana” dos nazistas, o próprio Hitler uma vez disse em 1930 “Essas pessoas não podem saber quem sou, não podem saber de onde vim e de que família descendo”.

Quanto ao quesito família, Hitler tinha muito a esconder, era recheado de histórias bizarras, como por exemplo:  



Seu meio irmão Alois Hitler Jr, que era bígamo









Sua irmã Paula Hitler era noiva com um assassino em massa










Sua sobrinha tirou a própria vida








                       Uma prima distante foi morta por seus criados



                 Um sobrinho foi sacrificado na selvagem frente oriental




Já outro puxou a malcaratisse de Aldolfinho e foi para os EUA, e a frente da TV declarou guerra contra ele.





Pelos padrões nazistas a árvore genealógica de Hitler tinha raízes suspeitas e o ditador encobria sistematicamente sua ancestralidade, até os dias de hoje, pouco se sabe sobre seus parentes próximos.
Enquanto muitas informações foram perdidas ou suprimidas com o tempo, historiadores juntam as peças de detalhes fantásticos e até obscuros, como por exemplo sobre um ditador obcecado por superioridade e pureza racial era ele mesmo fruto de um passado duvidoso e problemático.
Adolfinho pode ter tentado esconder o passado bizarro de sua família, mas, parece que o passado dos Hitler’s não era imune aos tentáculos da polícia secreta nazista.

Em Janeiro de 1944, seu secretário particular Martin Bormann, recebeu um documento bombástico do chefe da SS nazista Heinrich Himmler, era um arquivo secreto sobre os parentes do Furer, Himmler havia dado ordens que a GESTAPO não poupasse esforços para pôr à prova a respeito dos rumores de que Hitler tivesse parentes em Graz, na Àustria.

 Agentes da Gestapo encontraram os tais parentes e os descreveram como “Retardados e insanos”, eram alegações ultrajantes, não se sabia se Hitler sabia de tais investigações sobre suas raízes austríacas, as investigações levaram os agentes até a casa da família Veit, em Graz, lá confiscaram fotografias e documentos, e até cartas pessoas escritas por Alois Hitler, pai de Hitler, as conclusões dos agentes cairiam como dinamite política.





A família Feit estava ligada intimamente a família de Hitler e, assustadoramente haviam vários casos de insanidade na família, esses casos incluíam o da prima de Hitler, Aloisia Feit.




Analisaram os casos e foi notório que haviam casos de distúrbios psiquiátricos na família de Hitler.
A prima de Hitler, Aloisia Feit, era esquizofrênica, ficou trancada por anos em uma instituição mental, até se tornar mais uma entre as dezenas de milhares que os nazistas consideraram “indignas de viver”, ela foi mandada para a instituição RartHine, que por sua vez era inicialmente uma instituição onde as crianças e depois os adultos eram levados e, depois de avaliados como incapazes , eram assassinadas

Aloisia foi morta nas câmaras de gás de RartHine em dezembro de 1940, maaaaas, ainda existiam outras pendências sobre o passado de Hitler que não poderia ser erradicado nas câmaras de gás.


A medida que o partido nazista foi tomando corpo em 1920, os inimigos políticos de Hitler começaram a questionar suas origens familiares principalmente por parte de pai, até rumores que Hitler tinha sangue judeu, e quando a coisa foi ficando feia para Adolfinho, ele recorreu ajuda de um genealogista chamado Karl Friedrich von Frank, Karl reconstruiu a árvore genealógica de Hitler voltando vários séculos.


Adolfinho ficou satisfeito e mandou que ela fosse publicada, e até escreveu para Frank dizendo “até onde eu e minha irmã podemos dizer, isso é BEM CORRETO...”.
O genealogista deu um mole imenso, ele colocou o nome “Salomon” por engano, os oposicionistas se agarraram ao nome aparentemente judeu, os jornais espalharam chocantes histórias sobre as possíveis raízes judias de Hitler, fotos de túmulos judeus apareciam nos jornais com os sobrenomes semelhantes a Hitler, e, para o azar de Adolfinho, Hitler era um nome comum em algumas partes da Polônia , logo, a árvore genealógica feita por Frank pouco ajudou, e sendo sincero, ferrou de vez com a vida de Hitler em relação aos rumores de que ele pudesse ter sangue judeu.

Mas, o que o leitor deve estar pensando a respeito do que foi feito da extensa lista de documentos levantados pelo genealogista a cerca da família de Hitler?, os documentos mais abrangentes foram escondidos depois da guerra, espremidos em um cano de esgoto em 1945, poucos anos depois eles foram empilhados em um canto de uma sala oculta atrás das estantes na majestosa biblioteca na casa de Frank, os fragmentos remanescentes foram cuidadosamente limpos e recuperados e encontram-se hoje na biblioteca nacional da Bavária, os historiadores contemporâneos examinaram todos os documentos, porém, de fato não encontraram nenhum traço ou indício de que haveria algum ancestral judeu na família de Hitler, mas, os ancestrais de Hitler não eram um modelo de perfeição necessária para os padrões nazistas.

Sua mãe e pai eram primos distantes, duas famílias estreitamente aparentadas a gerações, e, tão próximos que, o padre local na ocasião do casamento de seus pais, só puderam se casar com uma autorização especial do vaticano, autorização essa que curiosamente abriu caminho para o nascimento da criança responsável pelo capítulo mais monstruoso da história da humanidade.



Em meio ah essa história nebulosa, veio muitos anos depois do fim da guerra, em Frankfurt, mais um capítulo que deu mais luz sobre a mãe do menino que se transformou em um assassino em massa e levou o mundo ah guerra.
Tal informação veio de uma mulher com uma história extraordinária, ela alega ter sido adotada pelo meio irmão de Hitler, Alois, ela não revelou seu verdadeiro nome e mudou de aparência, mas revelou um incrível indicio sobre a história da família de Hitler.

Em 1945, Alois Hitler e sua esposa Hedwig, supostamente fugiram de Berlim e conseguiram chegar a Hamburgo, alugaram um dormitório na cidade portuária, e o irmão de Hitler e a esposa acabaram adotando a filha da senhoria , que era viúva, foi essa mulher que apareceu anos depois com a surpreendente revelação.

Ela disse que Alois contava histórias sobre o irmão, e sempre pedia que ela nunca falasse sobre isso ás pessoas, ela dizia que o pai adotivo sempre usava um bigode estranho, que depois ela percebeu que era o mesmo usado por Hitler, mas o fato de suar o mesmo tipo de barba e ter seu sobrenome tornou-se um fardo para Alois depois da quedo do Reich, mudou então seu sobrenome para Hiller, o que não mudou seu passado de ter tentado tirar proveito de ser meio irmão do todo poderoso Hitler.


Ela disse ainda que mais tarde, mais dois familiares se juntaram a Alois e sua esposa em Hamburgo, eram supostamente o primo de Hitler, Hans e sua esposa Herna, Tia Herna queria escrever um livro sobre a família e, usou o meio irmão de Hitler como fonte, mesmo Alois sendo extremamente reservado, Herna malandramente perguntava coisas sobre a família para depois usar isso em seus manuscritos.
As 400 páginas sobre as crônicas familiares de Herna nunca foram publicadas, muitos supostos registros de Hitler foram falsificados, nesse caso, o papel e a caligrafia foram examinados, e considerados verdadeiros.

Os manuscritos começam com a infância de Hitler em Braunau am Inn, Áustria, seu pai era um fiscal alfandegário orgulhoso do seu trabalho mas um cavalo com a família, Herna escreve que o pai batia no jovem Hitler e sua mãe o protegia com o corpo, fazendo com que o futuro ditador desenvolvesse um laço estreito com a mãe, seu pai teve um mal súbito sob uma taça de vinho em um Pub em 03 de Janeiro de 1903, e sua mãe morreu de câncer em 21 de Dezembro de 1907, tal relato de Herna foi comprovado verdade quando comparado à uma frase de Hitler em sua auto-biografia quando disse, “Tive respeito por meu pai, mas amava minha mãe”.

Assim como o pai de Hitler, ele tornou-se intimo de seus parentes com trágicas consequências, Hitler alugou uma casa em Obersalzberg, próximo da pitoresca cidade balneária de Berchtesgaden, na Baviera, sua meio irmã Angela Hitler cuidaria da vida doméstica e levou sua filha Gely com ela

foi uma decisão fatal, o tio Adolf foi arrebatado pela jovem sobrinha, desenvolvendo uma relação muito estreita e intensa com a menina, Gely acompanhava o tio em algumas viagens, viagens essas que iam desde reuniões do partido à jantares com executivos.

Gely ficou impressionada com a popularidade do Tio, mas sofria com a paranoia doentia e controladora do tio, segundo os 

relatos de Herna, Hitler restringia a vida pessoal dela, ela não sabia como se livrar disso, não confiava nem na própria mãe, mudou-se para o apartamento luxuoso de Hitler, mas para ela isso foi como uma gaiola de ouro, profundamente deprimida, ela chegava a chamar Hitler publicamente de monstro, dizia ela “ninguém imagina o que ele exige de mim”.

Em Setembro de 1931 Gely foi encontrada morta no apartamento do Tio, aparentemente tinha atirado em si mesma com a pistola de Hitler.
Foi descartado homicídio por parte de Hitler pois ele havia ido discursar em Hamburgo, e estaria em Hamburgo na hora que ela se matou, como o mundo não tomou conta disso na época, podemos imaginar que Hitler tomou precauções para isso não vazar na mídia, e sua irmã Angela, mesmo tendo perdido a filha, continuou fiel ao irmão (outra louca pelo visto).

Não era só Angela Hitler que parecia ter distúrbios, quando o exercito americano chegou a Berchtesgaden, várias pessoas próximas a Hitler foram rastreadas, até chegarem a Paula Hitler, ela vivia sob o pseudônimo de Paula Volf, em viena, Hitler à tinha retirado de Berchtesgaden nos últimos dias da guerra, ela acabou um pequeno apartamento de dois cômodos perto da estação de trem.

No fim de década de 1950, o oficial da imprensa militar britânica chamado Jasper Boone  conseguiu uma entrevista rara com Paula, oferecendo a ela um contato de um raro sobrevivente da primeira guerra que havia lutado com seu irmão, ela consentiu, assinou seu consentimento e se encontrou com Jasper.


A Irmã legítima de Hitler, segundo Jasper, por toda a entrevista não demonstrou nenhum remorso, ela disse: “Foi ideia do meu irmão fazer a AutoBan (rodovia expressa alemã com alguns trechos sem limite de velocidade, única no mundo até hoje), meu irmão evitou que a Alemanha se tornasse comunista, a volkswagen foi ideia dele também (pasme... isso também foi verdade), ele colocou o povo para trabalhar pois estávamos em uma grande depressão”, e para encerrar a entrevista ela afirmou: “você deve se lembrar que Napoleão foi o homem mais odiado de sua época, e agora é um herói nacional, e é descrito assim nos livros, como vocês sabem então que isso não vai acontecer com meu irmão?”.

Ela alegou que os culpados pelos crimes de guerra eram outros, não acreditava que seu irmão havia sido culpado por todas aquelas atrocidades, principalmente pelo extermínio judeu, ela culpou Himmler e os outros de sua equipe.

E a insanidade da velhinha não para ai, ela foi noiva de um dos homem que cometeu também atrocidades perpetradas por seu irmão, o doutor Erwin Iaquelius, foi consultor psiquiátrico em uma instituição psiquiátrica Vianense, a mesma que a prima esquizofrênica de Hitler ficou internada muitos anos antes de ser executada pelo programa nazista de eutanásia, ele mandou mais de 4500 pessoas inocentes para as câmaras de gás.
Exatamente o que Paula sabia desses homicídios de seu noivo ou seu irmão, isso nunca saberemos, mas, uma coisa com certeza sim, caso soube, definitivamente isso não à aborreceu.

Foi seu paranoico irmão que pôs fim ao relacionamento, ordenando que a Gestapo mandasse o Doutor Erwin para frente oriental, ele foi capturado e morreu em cativeiro soviético em 1952.


Quanto a Paula, ela continuou vivendo com relativo conforto, vivendo de auxílio social do governo na cidade preferida do seu irmão.

Lembram daquele sobrinho picareta de Hitler que foi aos EUA?, então, ele se alistou na marinha, deu várias entrevistas até ser esquecido, e após dar baixa da marinha americana, sua família foi rastreada até Long Island, seu nome era Willian Patrik Hitler, mas depois de se naturalizar americano virou Willy Houston, dizia abominar o regime do tio, mas batizou o  primeiro dos seus  4 filhos de Alecsander Adolf.