Uma das sociedades de ocultismo mais sinistras da
História, criada a mais de 100 anos e mantida em segredo até os dias de hoje.
Conta à lenda que os membros originais acreditavam que
poderiam viver em baixo da terra, ou voar até as estrelas usando o poder de uma
substância misteriosa chamada “Vril”, eles acreditavam que um dia dominariam o
mundo, e acreditem, chegaram muito perto disso...
Esse grupo bizarro estava dentro do partido Nacional
Socialista, ou o famoso “Partido Nazista”, e como acontece com muitas
sociedades secretas, tem remanescentes ainda hoje.
As lendas por trás das sociedades secretas são
apavorantes, mas as vezes, a realidade é ainda pior que a lenda, sempre
houveram sociedades secretas ao longo da história, algumas voltadas para fazer
o bem, outras já nem tanto, e no caso da Sociedade Vril, a verdade é
perturbadora, pois não era lá um grupo bem intencionado.
Fundada antes da segunda Guerra Mundial, a sociedade
Vril é ainda hoje uma das mais misteriosas sociedades alemãs, dentre seus
membros, haviam muitos homens da cúpula do partido nazista, como Hermann
Goering, Heinrich
Himmler, e até Adolf Hitler.
O objetivo dessa sociedade, em suma seria a supremacia
da raça Ariana, só que antes mesmo do Nazismo existir, os ocultistas Vril
trabalhavam em total segredo fazendo qualquer coisa para garantir o poder
Ariano.
Uma vez emersos nessa sociedade obscura, faziam desde
assassinatos políticos, evocação de espíritos, orgias sexuais e o mais
sinistro, sacrifícios humanos.
Essa prática bizarra dos membros da Sociedade Vril
teve seu auge no fim da Primeira Guerra Mundial, onde na Bavária, várias
crianças ilegítimas ou órfãs foram abrigadas vindas de lugares devastados pela
Guerra, crianças essas que seu sumiço não seria percebido.
A lenda dizia que o Vril vindo de uma criança era o
mais concentrado e poderoso do que qualquer outra fonte, as crianças eram
vistas como portais entre os mundos Astral e Material de um modo que os adultos
não eram, seriam elas portanto, vítimas ideais para o sacrifício humano.
Esse conceito bizarro do “Vril” foi tirado de um livro
de ficção científica de 1871, em um livro chamado “The Coming Race”, ou ( A
Raça do Futuro ), escrito por Edward Bulwer Lytton, e nesse livro, Lytton descreve uma raça chamada
“Vrilia”, que teria segundo ele, o completo domínio da força Vril. Era pura
ficção científica, mas ganhou adeptos à teoria do Vril, mesmo porque, ficção
científica nesse período da História era um poderoso fenômeno popular de massa,
em 1871, esse ramo de leitura era algo tido como tão original que pessoas levavam
isso a crença factual do que imaginária.
Lytton ainda diz em seu livro, que esses super seres,
os “Vrília”, com o domínio da força “Vril”, teriam o poder de fazer quase tudo,
curar doenças ou destruir nossa humanidade conhecida em um piscar de olhos.
O Protagonista da estória descobre no entanto que, uma
criança detentora da força Vril poderia destruir uma cidade inteira, obviamente
os Nazistas, em especial Adolf
Hitler, ficaram loucos ao saber disso.
O Livro de Lytton, A Raça do Futuro, em vários aspectos
foi o pré-cursor de, pelo menos, algumas das ideologias que culminaram com a
“Solução Final”.
Pode parecer uma dessas teorias de mesa de bar, ou
matéria de Jornais Sensacionalistas, mas de fato, a Sociedade Vril era mesmo,
conscientemente dedicada a serviço do mal, e pelo impacto que teve no
fundadores do Partido Nazista, iria se disseminar nas pessoas que iriam
capitanear o regime mais cruel do século XX.
O Nascimento.
Muitas fontes afirmam que a sociedade nasceu em 1918,
em reuniões secretas próximo a cidade Bávara de Berchtesgaden, foi criada então
a sociedade Germânica de Metafísica, nomeada mais tarde por sociedade Vril.
Criada originalmente por dois homens, por um filho de
maquinista, chamado Adam Alfred Rudolf Glauer, que mais tarde viria a ser
conhecido como Rudolf Von Zebottendorff, muito ativo nos círculos ocultistas,
ele era maçon e alquimista, e havia fundado o grupo anterior, a Sociedade
Thule, era de origem humilde, mas viria a dar a si próprio um título de nobreza e
por Dietrich Eckhart, viciado em morfina e dotado de
um poder de persuasão hipnótico anti-semita.
Eckhart foi o amigo mais próximo de Hitler entre os
anos de 1918 à 1923 quando veio a falecer, ele acreditava que estava preparando
o terreno para o salvador da Alemanha, ele era claramente um gênio louco, pois
viveu grande parte da vida entrando e saindo de manicômios espalhados pela
Alemanha, era tão obcecado pelo poder que se auto-denominava “Profeta João
Batista”, fazendo alusão ao profeta bíblico que pavimentou a estrada para o
verdadeiro messias.
Eckhart foi também uma das principais mentes na
criação do Partido Nazista, ele via Hitler como um messias, um homem santo que
viria a salvar o povo alemão.
Ele deu mais ênfase em sua teoria de “Messias Alemão”
quando se consultou com uma médium que afirmava que “quando estava em transe
viu uma aparição, que tomou forma ao sair de sua vagina e que seria o novo
messias alemão, e teria o nome de Adolf Hitler” ( o pior que eu não estou
brincando, isso aconteceu ).
Se isso tudo fosse verdade, o falso João Batista, com
a falsa médium louca que via coisas metamórficas saindo da vagina, estariam
abrindo caminho para a vinda no “Falso Messias”, o próximo passo seria proteger
a sua maior arma, o Vril.
Misteriosamente, em dois anos, esse grupo de
nacionalistas alemães se tornariam a “Elite”, a cúpula do partido nacional
socialista, que muitos de seus líderes eram membros da sociedade Vril, como:
Herman Goering:
comandante da Luftwaffe, que dentro outros devaneios,
acreditava que Jesus não era Judeu, e sim “ Ariano”
representante de Hitler no partido Nazista, esse por
sua vez, acreditava em tudo, até que dormir com imãs sob a cama afastaria
emanações nocivas
chefe da chancelaria do partido nazista,
declaradamente satanista, Bormann era taxativo quanto a sua vontade de
exterminar o Cristianismo e o Judaísmo, ele dizia que via o Cristianismo como
“Perversão Judaica”
E por fim, mas não menos importante
Adolf Hitler: ( dispensa apresentações )
talvez, o mais malandro de todos os mencionados acima,
pois tirou proveito da sociedade para atender seus próprios objetivos, Hitler
tirou proveito do momento de Frenesi que vivia o ocultismo naquela época,
manipulando os membros loucos dessa sociedade como bem quis, nenhum dos membros
chegava a seus pés em crueldade, e porque não, inteligência.
Para Hitler, a Sociedade Vril e todo o interesse pelo
ocultismo da época eram só uma ferramenta para chegar ao topo, mas Hitler tinha
suas próprias crenças ocultas.
Muitos acreditam que seu primeiro contato com o
Ocultismo aconteceu muito antes da Primeira Grande Guerra, em Viena ( Áustria )
quando conheceu um bizarro homem chamado Lanz Von Liebenfels, ele era obcecado
pelo Ocultismo Ariano, frequentador da cidade de Carnuntum, onde os Alemães
derrotaram os romanos no século I.
Liebenfels publicava uma revista chamada Ostara, onde
explanava suas idéias de uma religião nova nomeada Ariosofia, recheada de
divagações sobre raça e de uma idéia bizarra ocultista, Hitler era um leitor
assíduo dessas publicações, Liebenfels defendia em suas revistas que Judeus
poderiam ser mortos, pelo simples fato de serem Judeus ( simples assim..).
Com essas idéias maturando na cabeça, Hitler estava
cada vez mais perto do Vril, do Partido Nazista e da Solução Final.
A influência da Sociedade Vril na história moderna
teve uma proporção gigantesca, de 1888 à 1920, centenas de sociedades secretas
foram criadas e transformadas, e geraram sub-grupos ainda mais secretos, alguns
perigosamente nacionalistas, com a “Mão Negra”.
Foi atribuída a Mão Negra o assassinato do Arqui-Duque
Austríaco Francisco Fernando em 1914, desencadeando de forma singular a
Primeira Guerra Mundial.
Os 30 anos que antecederam a criação da Sociedade Vril
foram marcados pela solidariedade racial e pelo ocultismo, ocultismo esse que
dominava o pensamento de praticamente todas as classes sociais no fim do século
XIX, domínio esse atribuído a uma grande mística desse século, chamada Madame
Helena Blavastsky.
Fundadora da Sociedade Teosófica, em 1875 e se
transformou uma referência no campo do Ocultismo, com seu livro, “A Doutrina
Secreta” escrito em 1885, foi o primeiro do gênero a combinar ciência com
religião, influenciou ativamente a criação de diversas sociedades posteriores,
incluindo a Sociedade Vril, principalmente pelo fato de Madame Blavastsky ter
escrito que pessoas da raça “Raiz Ariana”termo que significava “nobre”, e que
teriam estes vindos como descendentes diretos do povo Atlantis
Fontes: A Sociedade Vril – Theo Paijmans, A Raça do Futuro
– Bulwer Lytton, Tropas de Assalto de Satanás – Michael Fitzgerald, Os Nazistas
e o Ocultismo – Paul Roland