terça-feira, 5 de junho de 2012

Os Segredos da Sociedade Vril




Uma das sociedades de ocultismo mais sinistras da História, criada a mais de 100 anos e mantida em segredo até os dias de hoje.
Conta à lenda que os membros originais acreditavam que poderiam viver em baixo da terra, ou voar até as estrelas usando o poder de uma substância misteriosa chamada “Vril”, eles acreditavam que um dia dominariam o mundo, e acreditem, chegaram muito perto disso...

Esse grupo bizarro estava dentro do partido Nacional Socialista, ou o famoso “Partido Nazista”, e como acontece com muitas sociedades secretas, tem remanescentes ainda hoje.
As lendas por trás das sociedades secretas são apavorantes, mas as vezes, a realidade é ainda pior que a lenda, sempre houveram sociedades secretas ao longo da história, algumas voltadas para fazer o bem, outras já nem tanto, e no caso da Sociedade Vril, a verdade é perturbadora, pois não era lá um grupo bem intencionado.

Fundada antes da segunda Guerra Mundial, a sociedade Vril é ainda hoje uma das mais misteriosas sociedades alemãs, dentre seus membros, haviam muitos homens da cúpula do partido nazista, como Hermann Goering, Heinrich Himmler, e até Adolf Hitler.
O objetivo dessa sociedade, em suma seria a supremacia da raça Ariana, só que antes mesmo do Nazismo existir, os ocultistas Vril trabalhavam em total segredo fazendo qualquer coisa para garantir o poder Ariano.
Uma vez emersos nessa sociedade obscura, faziam desde assassinatos políticos, evocação de espíritos, orgias sexuais e o mais sinistro, sacrifícios humanos.

 
Essa prática bizarra dos membros da Sociedade Vril teve seu auge no fim da Primeira Guerra Mundial, onde na Bavária, várias crianças ilegítimas ou órfãs foram abrigadas vindas de lugares devastados pela Guerra, crianças essas que seu sumiço não seria percebido.

A lenda dizia que o Vril vindo de uma criança era o mais concentrado e poderoso do que qualquer outra fonte, as crianças eram vistas como portais entre os mundos Astral e Material de um modo que os adultos não eram, seriam elas portanto, vítimas ideais para o sacrifício humano.

Esse conceito bizarro do “Vril” foi tirado de um livro de ficção científica de 1871, em um livro chamado “The Coming Race”, ou ( A Raça do Futuro ), escrito por Edward Bulwer Lytton, e nesse livro, Lytton descreve uma raça chamada “Vrilia”, que teria segundo ele, o completo domínio da força Vril. Era pura ficção científica, mas ganhou adeptos à teoria do Vril, mesmo porque, ficção científica nesse período da História era um poderoso fenômeno popular de massa, em 1871, esse ramo de leitura era algo tido como tão original que pessoas levavam isso a crença factual do que imaginária.
Lytton ainda diz em seu livro, que esses super seres, os “Vrília”, com o domínio da força “Vril”, teriam o poder de fazer quase tudo, curar doenças ou destruir nossa humanidade conhecida em um piscar de olhos.

O Protagonista da estória descobre no entanto que, uma criança detentora da força Vril poderia destruir uma cidade inteira, obviamente os Nazistas, em especial Adolf Hitler, ficaram loucos ao saber disso.
O Livro de Lytton, A Raça do Futuro, em vários aspectos foi o pré-cursor de, pelo menos, algumas das ideologias que culminaram com a “Solução Final”.

Pode parecer uma dessas teorias de mesa de bar, ou matéria de Jornais Sensacionalistas, mas de fato, a Sociedade Vril era mesmo, conscientemente dedicada a serviço do mal, e pelo impacto que teve no fundadores do Partido Nazista, iria se disseminar nas pessoas que iriam capitanear o regime mais cruel do século XX.

O Nascimento.

Muitas fontes afirmam que a sociedade nasceu em 1918, em reuniões secretas próximo a cidade Bávara de Berchtesgaden, foi criada então a sociedade Germânica de Metafísica, nomeada mais tarde por sociedade Vril.


 Criada originalmente por dois homens, por um filho de maquinista, chamado Adam Alfred Rudolf Glauer, que mais tarde viria a ser conhecido como Rudolf Von Zebottendorff, muito ativo nos círculos ocultistas, ele era maçon e alquimista, e havia fundado o grupo anterior, a Sociedade Thule, era de origem humilde, mas viria a dar a si próprio um título de nobreza e


por Dietrich Eckhart, viciado em morfina e dotado de um poder de persuasão hipnótico anti-semita.



 Eckhart foi o amigo mais próximo de Hitler entre os anos de 1918 à 1923 quando veio a falecer, ele acreditava que estava preparando o terreno para o salvador da Alemanha, ele era claramente um gênio louco, pois viveu grande parte da vida entrando e saindo de manicômios espalhados pela Alemanha, era tão obcecado pelo poder que se auto-denominava “Profeta João Batista”, fazendo alusão ao profeta bíblico que pavimentou a estrada para o verdadeiro messias.
Eckhart foi também uma das principais mentes na criação do Partido Nazista, ele via Hitler como um messias, um homem santo que viria a salvar o povo alemão.
Ele deu mais ênfase em sua teoria de “Messias Alemão” quando se consultou com uma médium que afirmava que “quando estava em transe viu uma aparição, que tomou forma ao sair de sua vagina e que seria o novo messias alemão, e teria o nome de Adolf Hitler” ( o pior que eu não estou brincando, isso aconteceu ).

Se isso tudo fosse verdade, o falso João Batista, com a falsa médium louca que via coisas metamórficas saindo da vagina, estariam abrindo caminho para a vinda no “Falso Messias”, o próximo passo seria proteger a sua maior arma, o Vril.

Misteriosamente, em dois anos, esse grupo de nacionalistas alemães se tornariam a “Elite”, a cúpula do partido nacional socialista, que muitos de seus líderes eram membros da sociedade Vril, como:






Herman Goering: 
comandante da Luftwaffe, que dentro outros devaneios, acreditava que Jesus não era Judeu, e sim “ Ariano”









Rudolf Hess:
representante de Hitler no partido Nazista, esse por sua vez, acreditava em tudo, até que dormir com imãs sob a cama afastaria emanações nocivas











 Martin Bormann:
chefe da chancelaria do partido nazista, declaradamente satanista, Bormann era taxativo quanto a sua vontade de exterminar o Cristianismo e o Judaísmo, ele dizia que via o Cristianismo como “Perversão Judaica”



E por fim, mas não menos importante


Adolf Hitler: ( dispensa apresentações )
talvez, o mais malandro de todos os mencionados acima, pois tirou proveito da sociedade para atender seus próprios objetivos, Hitler tirou proveito do momento de Frenesi que vivia o ocultismo naquela época, manipulando os membros loucos dessa sociedade como bem quis, nenhum dos membros chegava a seus pés em crueldade, e porque não, inteligência.


Para Hitler, a Sociedade Vril e todo o interesse pelo ocultismo da época eram só uma ferramenta para chegar ao topo, mas Hitler tinha suas próprias crenças ocultas.
Muitos acreditam que seu primeiro contato com o Ocultismo aconteceu muito antes da Primeira Grande Guerra, em Viena ( Áustria ) quando conheceu um bizarro homem chamado Lanz Von Liebenfels, ele era obcecado pelo Ocultismo Ariano, frequentador da cidade de Carnuntum, onde os Alemães derrotaram os romanos no século I.


Liebenfels publicava uma revista chamada Ostara, onde explanava suas idéias de uma religião nova nomeada Ariosofia, recheada de divagações sobre raça e de uma idéia bizarra ocultista, Hitler era um leitor assíduo dessas publicações, Liebenfels defendia em suas revistas que Judeus poderiam ser mortos, pelo simples fato de serem Judeus ( simples assim..).
Com essas idéias maturando na cabeça, Hitler estava cada vez mais perto do Vril, do Partido Nazista e da Solução Final.

A influência da Sociedade Vril na história moderna teve uma proporção gigantesca, de 1888 à 1920, centenas de sociedades secretas foram criadas e transformadas, e geraram sub-grupos ainda mais secretos, alguns perigosamente nacionalistas, com a “Mão Negra”.

 
Foi atribuída a Mão Negra o assassinato do Arqui-Duque Austríaco Francisco Fernando em 1914, desencadeando de forma singular a Primeira Guerra Mundial.

Os 30 anos que antecederam a criação da Sociedade Vril foram marcados pela solidariedade racial e pelo ocultismo, ocultismo esse que dominava o pensamento de praticamente todas as classes sociais no fim do século XIX, domínio esse atribuído a uma grande mística desse século, chamada Madame Helena Blavastsky.

Fundadora da Sociedade Teosófica, em 1875 e se transformou uma referência no campo do Ocultismo, com seu livro, “A Doutrina Secreta” escrito em 1885, foi o primeiro do gênero a combinar ciência com religião, influenciou ativamente a criação de diversas sociedades posteriores, incluindo a Sociedade Vril, principalmente pelo fato de Madame Blavastsky ter escrito que pessoas da raça “Raiz Ariana”termo que significava “nobre”, e que teriam estes vindos como descendentes diretos do povo Atlantis


Fontes: A Sociedade Vril – Theo Paijmans, A Raça do Futuro – Bulwer Lytton, Tropas de Assalto de Satanás – Michael Fitzgerald, Os Nazistas e o Ocultismo – Paul Roland




Gigantes... Mistério ou mito?




Os Incas e os Maias acreditavam que existia na terra uma raça de Gigantes antes do grande Dilúvio, o mesmo se deu com muitas outras antigas civilizações, alguns os tomaram por Deuses, outros reproduziram suas imagens em pedra ou escreveram sobre eles em suas histórias. Os Gregos e os Romanos falaram de sangue que caiu do céu, indo pingar no colo da Deusa Gaia, gerando os Titãs, uma raça de temidos Gigantes.
Talvez o mais conhecido tenha sido Golias, o Filisteu, um dos Cinco irmãos Gigantes.
Segundo o Midrash, o Livro sagrado dos Judeus, fala que a Arca da Aliança foi construída por Gigantes, e diz que em dado tempo, a arca havia sido roubada pelo exército Israelita, então Golias, abrindo caminho por todo o exército inimigo, colocou a Arca sobre os Ombros e a trouxe de volta ao acampamento dos Filisteus.
A apenas 3 quilômetros de onde a famosa luta entre Davi e Golias aconteceu, existe um monte de uns 25 metros de altura, por séculos o povo local acredita que esse monte é a sepultura de Golias, mas no entanto, tal monte nunca foi escavado.
No meio Oeste americano, também existem montes que dizem ser sepulturas, segundo o Historiador Brad Steiger, autor do livro “worlds before our own” (mundos antes da nossa própria ), ele diz que foram abertas sepulturas coletivas de Gigantes no meio Oeste, algumas delas com homens medindo 3 metros e 1/2 , e com mulheres de 2,10 metros de altura, ele diz ainda que nessas sepulturas, os crânios achados contavam com chifres ou até duas fileiras de dentes, vários crânios continham essas anomalias.
Ele também conta que na cidade de Bradville Falls, na Califórnia, foi descoberto por um grupo de mineiros, uma parede com hieróglifos desconhecidos, a princípio acreditaram que iriam encontrar ouro por de trás da parede, mas após derrubada, o que foi encontrado foi uma múmia de uma mulher segurando uma criança, e ambos cobertos de pele, essa mulher media cerca de 2 metros e 18., Vários corpos como essa múmia de Bradville Falls foram encontrados em várias partes do mundo, como Grécia, Itália, Oriente Médio, México, e mesmo que descartemos alguns como sendo mistificação ou interpretação errônea de alguma outra coisa, ainda nos resta evidências suficientes para demonstrar que em certa época eles caminharam sobre a terra.


Gigantes e Stonehenge
 
Os Gigantes também fazem parte da mitologia de Stonehenge, sem dúvida a mais famosa estrutura megalítica do mundo, essas sólidas pedras eretas, a maior com 10 metros de altura e pesando 50 toneladas, foram erigias a milhares de anos, os primeiros bretões chamaram esse círculo de pedras de “ Dança de Gigantes “ e acreditavam ter sido construído por Gigante.


 A Roda de Refaím
 
Existe também um monumento em pedra nas colinas de Golã, a 80 quilômetros de Damasco, chamado de Gilgal Refaim, ou ( Roda da Rafaim ), cujo diâmetro é de 155 metros, estima-se que tenha sido construído com 40 mil toneladas de pedras soltas, e é extraordinariamente parecido som Stonehenge, ambos foram datados com cerca de 5 mil anos de idade, e assim como Stonehenge, o  Gilgal também esta relacionado com Gigantes
Existe um texto bíblico que parece corroborar para essa relação entre o Roda da Rafaim e Gigantes, quando os israelitas chegaram a Golã, e escreveram a sua Bíblia, o monumento já estava lá, e eles o viram, e registraram o local como sendo a região governada por Og, o Rei de Bashan, Og é descrito no livro Bíblico do Deuteronômio da seguinte forma:
“ Og, Rei de Bashan, era o único que restava da raça dos Refaitas”, e Refaita é a palavra hebraica para Gigante



Gigantes na ilha de Malta

 
A ilha era conhecida como o último reduto dos Gigantes da Europa, lá existem vários templos gigantescos. que remontam ao passado, estima-se que foram construídos entre 5 e 6 mil anos antes de Cristo, na planície de Gozio, existe um chamado de “Ticantila”, ou Templo dos Gigantes.
Lendas locais dizem que esse templo foi construído por uma Giganta Sunsuna, e consta com blocos entre 5 a 13 toneladas





Gigantes na Bolívia 

A cerca de 30 quilômetros do lago Titicaca,  existem gigantescas plataformas de pedra por toda a parte, a maior delas com 29 metros de comprimento, seu peso calculado em 900 toneladas, e isso esta em um lugar a 4200 metros de altitude nos Andes, o que significa a ausência de árvores, de madeira, absolutamente nada que pudesse ser usado para transportar uma laje de 900 toneladas, fatos como esses podem ser vistos, tocados, mas não se consegue explicar.



Gigantes na Bíblia
Se observarmos a Bíblia não como um livro santo, mas sim como um livro de relatos históricos, podemos retirar vários textos que fazem menção a Gigantes, como o que já foi citado nesse post, existe um outro no livro dos Números que diz que Moises, após vagar por vários meses com seu povo, mandou batedores para achar um local no qual pudessem de estabelecer, seus batedores foram para o norte, para Ebron, e ao retornar, eles relataram : “” Todos que vimos ali eram Gigantes, e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos, e assim também lhes parecíamos””
Se olharmos as Escrituras haviam sinais de Gigantes naqueles tempos, e se interpretarmos isso literalmente ao invés de simbolicamente, que simplismente haviam homens poderosos e com poderes extraordinarios, podemos sim afirmar que os primeiros homens, que os primeiros humanos eram Gigantes, podemos também teorizar que esses primeiros Gigantes vieram de algum outro lugar e criaram na terra uma colônia


 Gigantes Extraterrestres 

Esse conceito por si só é uma coisa surpreendente, porém, um povo mais antigo que os Israelitas acreditavam nela, eles escreveram que os Gigantes eram povos celestiais, que vieram não da terra, mais de outro planeta.
No atual Iraque, por volta de 6 mil anos, habitou o local uma civilização com cultura muito avançada, eram chamados de Sumérios, eles foram os pioneiros de quase tudo que constitui nossa sociedade atual, criaram o primeiro congresso com duas câmaras, a primeira escrita, o primeiro sistema de escolas, sabedores de todas essas façanhas, nos perguntamos, de onde vem tudo isso?, creio que temos que recorrer aos próprios antigos Sumérios, e em todos os lugares, em todas as inscrições Sumérias vemos que sempre é dito que todo o seu avançado conhecimento veio de seres vindos dos céus, os chamados Ananocs, e após analisar os escritos Sumérios, renomados historiadores afirmam que esse povo, os Ananocs, eram pelo menos um terço maiores que os humanos, portanto, eram Gigantes

 

Este lacre cilíndrico Sumério, do museu de Berlin, é surpreendente por várias razões,Primeiro ele retrata nosso sistema solar com o Sol ao centro, e os planetas espalhados em torno dele, um fato desconhecido da ciência Européia a cerca de 300 anos atrás,



Mostra também o planeta Urano, que nós só descobrimos em 1930, e incrivelmente existe um outro planeta que os Sumérios chamavam de Nibiru, o que acreditavam ser o lugar de onde os Ananocs, ou Gigantes Celestiais teriam vindo.


Fontes: Worlds Before Our Own, Bíblia Sagrada das Escrituras, The Eyes of The Sphinx, Arquitetos do Submundo, The Cosmic Code,  

O.B.S. Caros amigos leitores, como eu andei vendo na net, caso queiram copiar essa ou alguma das postagens, não custa nada me colocar o nome do blog p dar aquele moral, pq existem amigos que não estão fazendo isso. Grato, Paulo Winchester

 


segunda-feira, 4 de junho de 2012

A Bíblia do Diabo




Contendo uma combinação de histórias antigas, curas medicinais e feitiços, com 90 cm de comprimento e pesando 75 kg, é o maior e mais bem conservado manuscrito medieval existente, o Códice Giga, que em Latim significa “O Grande livro”., Um livro que já foi considerado a oitava maravilha do mundo, é descrito por historiadores que o estudam como “ O livro mais fascinante, peculiar, bizarro e inexplicável já escrito “, na verdade o Códice exerce uma atração quase sobrenatural, foi cobiçado por homens poderosos, roubado como espólio de guerra, e mantido em segredo por um Santo imperador romano por toda a sua história, o Códice inspirou medo e obsessão por sua posse
Hoje, o magnetismo desse livro continua tão forte quanto antes, embora ele seja mantido permanentemente na Suécia, em 2007 o Códice depois de quase 400 anos voltou para sua terra natal, a República Tcheca, milhares de pessoas foram até lá para vê-lo





 

O Códice ostenta a figura do Diabo numa página inteira, nenhuma outra bíblia do mundo trás de maneira tão bizarra a figura do mal encarnado, ninguém sabe quem a criou, ou porque ela está ali, e não é só isso, o Códice é o único livro que coloca o velho e o novo testamento ao lado de encantamentos sagrados ,feitiços de exorcismos demoníacos.
Embora ninguém saiba a sua idade exata, uma citação no livro revela uma data provável do seu término, 1230, desde então duas perguntas vem seguido o Códice, quem o criou, e porque?


A caligrafia do Códice é surpreendentemente consistente, poderiam vários escribas terem trabalhado juntos ou o livro teria sido obra de um único autor, mesmo se o Códice tivesse sido escrito por uma só pessoa seria apresentado um problema ainda maior, tempo, um livro de tal magnitude levaria décadas para ser escrito, um único autor envelheceria, ficaria doente, perderia parte da visão ou da coordenação, mas página após página o livro se mostra perfeito, sem rasuras ou edições, quem poderia ter conseguido terminar uma tarefa tão formidável?

 

Os estudiosos acreditam que um manuscrito fornece pistas para revelar seu magnífico criador, ou criadores, a séculos atrás os que chegaram a ver o Códice chegaram a uma única explicação e deram início a uma lenda que persiste até hoje, a de que o Códice foi escrito por um monge condenado que vendeu a alma ao Diabo.
O ano é de 1230, a história começa num remoto monastério na Bohemia, numa cela escura um monge implora por sua vida, o sectário violou uma regra monástica, algo tão agressivo que foi mantido em segredo, ele era um monge da ordem dos beneditinho, chamados de Monges Negros, seus trajes negros simbolizam morte no mundo terreno, eles fazem votos de castidade, pobreza e suportam cruéis sacrifícios físicos, como roupas infestadas de pulgas, jejum e auto flagelação, o monge condenado sofreria a pior morte monástica, ele seria emparedado vivo, o monge então buscando escapar de seu destino, promete aos juizes que ele escreveria um livro enorme, que conteria a bíblia e todo o conhecimento humano e que com isso glorificaria seu monastério para sempre, e para provar seu martírio, ele escreveria essa obra colossal em uma só noite, os monges mais velhos zombam dele, mas como o monge era insistente eles concordam em deixa-lo tentar, mas deixam um recado claro, se caso o monge não termine ao amanhecer, ele iria enfrentar a morte certa.
Página após página o monge escreve até sua mãe ficar dormente, mas a meia noite, a morte torna-se mais presente pois ainda faltam muitas coisas, então, nas mais escuras das horas, ele faz um pacto profano, ele pede ajuda do anjo caído, Satã, a lenda conta então que o Demônio respondeu o chamado do monge, e assim como os evangelhos foram criados pelas mãos de Deus, o Códice Giga foi criado pela mão do Diabo

 
A História do Códice / Capela dos Ossos 

 Traçar a verdadeira história do Códice trás uma visão arrepiante para dentro de um dos mais voláteis capítulos da história humana, outras pessoas que possuíram o livro em uma outra época geralmente passaram por alguma tragédia, e essa começa  com um mosteiro condenado por uma epidemia letal.


Bohemia, final do século XIII, vários anos após da história sobre a lenda de um monge que vendera a sua alma havia sido contada, agora, esse enorme livro era famoso, o Monastério que o possui esta sob péssima situação financeira, para evitar a falência os abades concordaram em vender o Códice para outra Ordem Monástica, ele a partir dessa data ficaria no monastério na cidade de Cembra, os monges colocaram o Códice perto de um cemitério conhecido como Terra do Calvário, isso foi por pouco tempo, pois todos os monges que cuidavam do Códice ficaram doentes, foi ai então que um poderoso Bispo ordenou que os monges devolvessem o Códice para seus antigos donos, não deu tempo, o monastério foi devastado por uma terrível epidemia de peste bubônica, a morte negra como era chamada arrasou o local matando dezenas de milhares de pessoas, tantas pessoas morreram que em meses a epidemia tinha transformado o local em uma catacumba, hoje, esse monastério se tornou um local macabro, chamado “A Capela dos Ossos”, uma das sepulturas em massa mais famosas da Europa, com escultura de ossos, um Lustre de ossos, e até uma taça de ossos, um abominável lembrete do segundo capítulo na história da Bíblia do Diabo




 O Demônio

 Metade homem , metade monstro chifrudo, com uma língua bifurcada assustadora e punhos levantados, o Demônio retratado no Códice veste uma pele, usada na antiguidade como símbolo de poder supremo.
Outros detalhes também não fazem sentido algum, o artista deu ao Demônio uma cela, Satã não estaria solto no inferno, mas emparedado em sua câmara do mal, ninguém nunca havia ousado prender Satã antes.
Nunca havia sido visto o Diabo retratado daquela forma antes., A personificação do mal como nós a conhecemos surgiu nas idades médias, onde o Diabo adquiriu um nono visual para corresponder a sua identidade sinistra, um visual emprestado do Paganismo.
 
O Cristianismo transformou o Deus da fertilidade pagão, metade homem metade Bode em Demônio.
Outro ponto a ser levado em conta fica a cargo de duas  seções  em particular chamadas de “Conjurações”, um conjunto de feitiços muito parecidos com o Exorcismo, nenhuma outra Bíblia contem a figura do Diabo ao lado de conjurações demoníacas, eles aparecem lado a lado no Códice, será que o escritor estava tentando executar um auto-exorcismo?
Outra característica que existe sobre essa incrível gravura retratando o Demônio, consiste no fato de que a página onde ela se encontra é a mais escurecida de todo o resto do Códice,
cientistas forenses tentam explicar isso dizendo que esse  desgaste deve-se a exposição prolongada aos raios ultravioleta, mostrando que em seus quase 800 anos, seus admiradores olharam para a figura de Satã mais que qualquer outra página no Códice.
Essa exposição repetida revela algo ainda mais notável do que possessões demoníacas, revela nosso eterno fascínio pelo Demônio.